terça-feira, 5 de agosto de 2014

Cuidado com as doces aventuras.

Jogava eu o CandyCrush enquanto ligava pra NET... queria cancelar o contrato. Afinal, jogá-lo sempre me ajuda a passar os intermináveis minutos que nos obrigam a esperar.
Pra minha surpresa, que no quesito telemarketing tudo de bom que acontece pode ser perigoso, fui atendido com rapidez. Demorado mesmo foi a URA, que citou todos os números do teclado e deixou 0 por último, que era: a qualquer hora clique 0 pra falar com o operador.
Me identifiquei calmamente e, sem vaselina, solicitei o cancelamento. Expliquei que achava o serviço muito caro e não estava satisfeito.
Surge meu pai, ao meu lado, assim, do nada, sugerindo que eu não cancelasse mais. Que pedisse portabilidade com a empresa concorrente.
Ah! Antes de eu cancelar a solicitação de cancelar o contrato, ela me ofereceu um desconto: sem tocar no assunto de fidelidade. Tentou me convencer que o serviço deles era mais caro por conta da tecnologia. Agradeci calmamente e refutei. Usou a tática do desconto, e como sou macaco velho pra estas coisas, descobri que o desconto só presta por 3 meses e que eu teria que fidelizar por 12 meses.
Falei pra ela que meu descontentamento com a empresa aumentara e, depois desta proposta, havia mudado de ideia - mentira, meu pai que tinha me dado este toque. 
Quando disse que faria a portabilidade com a empresa concorrente e que ela não precisaria mais se ocupar em cancelar meu contrato, ela se apressou a cancelar. Falei firmemente que não queria mais cancelar o contrato.
A moça me fez aguardar - não sei o porquê - para não cancelar mais o contrato. Fiquei uns 5 minutos esperando ela desfazer todo o processo - e eu ainda sem entender.
Perdi minhas 5 vidas do CandyCrush. Não passei de nehuma fase e, um dia, este CandyCrush vai me fazer ter uma gastrite de tanto nervoso.