sábado, 18 de julho de 2009

O quê que o umbigo tem a ver com as calças?

Adão não tinha umbigo. Umbigo é uma cicatriz embrionária, e para tê-la, basta ter sido um embrião pelo menos uma vez na vida, e olha que não tem como ser embrião duas vezes. Ele e a Eva foram gerados e, por não haver ninguém que pudesse dar de mamar, iniciaram a vida na fase adulta mesmo. Ter um umbigo, nesta situação, seria inexplicável. Não que O Todo Poderoso fosse incapaz de fazer um só pra enfeitar, claro que pode. A lógica deve ter falado mais alto e Ele gosta de fazer tudo direitinho. Agir por lógica me lembra a matemática. Talvez ainda não acharam resposta pra tudo, mas, com certeza, Ele, por ter sido chamado como o Grande Matemático por cientistas que creem numa inteligencia superior como criador do mundo, tem estas resposta e seria ilógico ter uma cicatriz desnecessária.

Os umbigos nasceram junto com os filhos. Os filhos vinham 'amarrados' em um cordão. Logo, nascer seria o dia em que o tal cordão seria rompido e o perfeito rompimento era selado com uma cicatriz. O Adão e a Eva não chegaram a estranhar seus filhos por terem 'algo' no meio da barriga deles, pois não tinham sido ludibriados pela ofensiva ideia de serem indivíduos curiosos (ainda). Entenda a expressão “indivíduo curioso” por um ser pensante, explorador, cientista, filósofo. Vulgarmente são aquelas pessoas chatas pra caramba que vivem perguntando os “por quês” de todas as coisas. A invejável rotina diária dos nossos ancestrais era apenas nascer, passear pelo paraíso, praticar street dance três vezes por semana, fazer compras num shopping mais próximo com um cartão de crédito sem limites (no qual a fatura nunca chegava na casa deles, mesmo porque eram nômades) brincavam de frescobol nas praias sem precisar usar filtro solar, pois naquela época a camada de ozônio dava conta do recado, pra se alimentar era só pedir ao vento que aparecia magicamente na frente deles e, finalmente, pra deixar o paraíso perfeito, não precisavam enfrentar academia (pois Deus não inventou obesidade e outras doenças fruto do tipo de vida que hoje chamamos de vida sedentária), não precisavam votar, não precisavam pagar impostos e não precisavam estudar pra ser alguém na vida. E tudo isto, faziam pelados sem vergonha alguma!
As coisas eram feitas sem o mínino de esforço mental. A Natureza se encarregava de arquitetar todos os trajetos necessários à vida, pois a homeostasia estava no ar. e tudo que poderia acontecer para a tal harmonia desandar era o homem tentar entender esta perfeição e fazer políticas a respeito dela. Nesta época não era necessário pensar pra ter, fazer e agir. Viver naquela época parecia ser tão prazeroso quanto ter alguém poderoso pra ajudar a nos colocar num cargo público extremamente bem remunerado sem precisar passar por um processo exaustivamente seletivo.
Além disto, outros fatores levaram a Deus a não desejar que o homem detivesse o poder de querer saber. A história conta que apenas depois que eles comeram do fruto da vida política (vinda da árvore do saber e da ciência) teve início naquele país, chamado Gênesis, a sede por poder. A primeira CPI começou com Deus, chamando o Adão na rincha perguntando por que ele tinha desobedecido-o. E Adão apenas disse: “Não tenho culpa. A culpada é mulher que Tu me deste, Senhor!” E Deus, por saber de todas as coisas, soube antecipadamente que o domínio da inteligência gera política, que conseqüentemente, corrompe o homem fazendo-o capaz de ser falso, mentiroso, aproveitador, egocêntrico, estúpido, ladrão, criminoso, e etc. Quem não garante que a “pena” seria outra se ao menos ele falasse a verdade que desde que fora proibido teve vontade de dar uma beliscadinha naquela fruta?
Política é uma nobre ferramenta para tentar conseguir aflorar os próprios interesses, que são gerados, genericamente, por uma famigerada fome de querer ter, e para querer ter, precisa saber que existem coisas que se pode ter. Deixa-me fazer a ordem inversa: SEI que existe um carro novo disponível numa concessionária. Quero TER este carro. E, para tê-lo, preciso de uma política comportamental para chegar até no meu objetivo, coisa que antes, apenas era preciso pedir para o vento. Mas como você não tinha ainda a tendência de querer SABER das coisas, você não sentia vontade de querer TER nada. A necessidade básica, homeostasia, que comandava o que era pra ter, ser, falar, vestir, andar, etc.
Se adequar numa política não necessariamente precisa ser visto como algo ruim. A ganância, no ato de governar, que traduz um diferencial negativo na política. Deus não inseriu a ganância no DNA (intimamente conhecida por Ácido Desoxirribonucleico). A ganância foi uma mutação gerada pela incubação da fome do querer saber.
Deixa-me explanar melhor. Papis do Céu nos fez e imediatamente colocou um nome pra ficar mais fácil e evitar confusões. Depois de falar o que não podia fazer, e o que deveríamos fazer na primeira Conferência Mundial, esclareceu que por ter nos feito à sua imagem semelhança, teríamos o poder, trazido pelo nosso DNA, de governar o mundo e dar-lhe nomes às coisas. Apenas depois do evento da desobediência ao manual de instrução, houve uma mutação que acabou desorganizando o coreto.
Tem um grupo de pessoas que adoram tomar um Ácido em festas para ficarem doidões. Antes que me escrevam perguntando onde, por ventura, e como se faz para arrumar este tal Ácido tão escandaloso, permitam-me explicar que este ácido desoxirribonucleico não dá "barato" mais. Deus vetou esta excelente função na mesma época quando proibiu a entrada de vinho no céu. Mas entendam, foi para o nosso bem. Creia! Ele sabe de todas as coisas. Viu no futuro, principalmente depois da invenção da televisão e exatamente após o advento tecnológico da internet, que não passaríamos mais a ter interesse de fazer, do DNA, algo extraordinário. Aliás, as plantas e animais conseguem, pois a homeostasia tem mais liberdade de atuar por lá. Existe uma planta, inclusive, que brilha igual ao vagalume por uma alteração no DNA, manipulado pelo homem. Ao contrário do que se pensa de que o homem evolui-se, na verdade, acontece que evoluímos o mundo, ou seja, as coisas ao nosso redor. Vacas, hoje, produzem e excretam medicamento no leite, por exemplo.
Presenciamos uma geração que nasce sem erupcionar os 2 pares dos dentes cisos, onde na geração dos nossos avós, não viam a hora disto acontecer. O que me leva à seguinte conclusão: estamos involuíndo. E tem mais, se alterarmos nosso DNA desordenadamente, adoecemos – câncer, por exemplo, e morremos. E não me venha com essa historinha de que um fajuto código de ética de proibir experimentos em humanos é a causa de estagnar a evolução da nossa espécie. Tudo politicagem, está na cara.
E por falar novamente em “política infectada pela ganância”, pergunto-lhes: Quando foi, exatamente, que Deus brecou este lance de “ácido nucleico” não dar mais “barato”? Não sei, mas tenho uma dica. Deve ter sido logo após que as Vidas no planeta passaram de “evoluíntes” para selecionadores naturais (intimamente mais conhecida por “Sobrevive quem for o mais forte”). Que curiosamente tem tudo a ver com política, que por causa de uma desobediência e de uma fruta, tirou-nos o poder de viver sem ter que necessariamente se inundar na ganância. Por isso que nunca consigo emagrecer com dietas. É trauma, pois todo nutricionista ordena comer todas as fruta à vontade, exceto aquelas que engordam.