terça-feira, 25 de maio de 2010

Uma salva à coragem!

O que teria sido de Jesus se Judas não o tivesse traído?

O que é uma cama pra quem está morrendo de sono? O que é um papel higiênico pra quem está cagado? O que é uma baita de uma adversidade quando você está disposto a vencer? O que é a própria vida quando quem você mais ama na vida está por um fio?

Cada ser humano tem seu papel na história. Ou seja, quando se assume o que se é e, com isto, se toma as devidas conseqüências pelos seus atos, atribui-se grande valor. Muitos queriam entregar Jesus, mas poucos tinham peito e coragem pra fazê-lo.

Se não fosse Judas, seria outro. Afinal, a proposta de entregar Jesus fora oferecido à todos, mas ninguém teve coragem de fazê-lo. Nem Poncio Pilatos, preferiu lavar (falsamente) as mãos.

Um salva a Judas por ter colhões pra assumir seus sentimentos e uma honorável honra a Jesus, que desde quando percebeu que estava ali pra fazer este papel de besta pra humanidade, não arriou o pé nem um momento. Aguentou tudinho.

Tenho ojeriza de pessoas que ficam se escondedo atrás de brecha histórica afim de desmascarar fiéis. Principalmente moribundos que não querem acreditar em nada e, por causa de uma frustração sem medida, ficam se achando mais importantes por fazerem certas descobertas à luz da ciência.

Meus parabéns a dois personagens históricos de coragem e fibra.

Um viva a fé, que agrada ao meu Lindo Deus - inventado ou não, eu continuo amando-O.

domingo, 2 de maio de 2010

O ponto da questão infelizmente é a interrogação.

Eu queria ser um dos seres Humanos no Gênesis capítulo 2, versículo 8, onde existia um jardim no lado oriental da Terra, o tal do Eden - provavelmente no extremo sul da China, onde lá andava-se nú e todo mundo era vegetariano. Zero de colesterol, zero de gordurinha localizada, zero de vergonha da nudez, zero na obrigação com horário, zero de contas pra pagar, zero de idiomas a ter que aprender, zero de perocupação, zero de vícios, zero de doenças sexualmente transmissíveis. As únicas obrigações eram lavrar a terra e multiplicar pelo mundo. Assim caminhava a humanidade: todo mundo saradinho, lindinho e sem necessidade do uso do viagra e do preservativo.

Ahhh, esses tempos não voltam nunca! Nada comparado aos anos dourados dos anos 70.

Entretanto, o ser humano começou o seu declínio depois que surgiu o "espertinho". Entenda por "espertinho" todo aquele que busca querer saber de tudo enfatuadamente. Isto que dizer que a sua curiosidade é gerada em torno de apenas satisfazer a própria vaidade de causar confrontos.

Existe ainda seu híbrido, que é o "moralista". Aquele que busca o conhecimento como arte de combater certas injustiças. Injustiças tais no qual concerne apenas ao híbrido e não ao senso comum.

Depois que descobrimos estarmos nús, procuramos esconder na curiosidade a frustração de não podermos mais andar pelados. Sim, pois foi exatamente depois de comer o fruto proibido que o ser Humano teve a brilhante inspiração de inventar a desculpa esfarrapada de que foi Deus o culpado por ter inventado uma variação de sua espécie para corromper os bons costumes.

Desde então o homem vive manipulando a interrogação para fins de, pela esperteza, controlar a moral na sociedade.

O fato é: não nascemos por intermédio de uma interrogação. O Criador desejou uma companhia e esta sociedade fez o favor de evoluir em seres repugnantes que vive querendo saber o por quê das coisas ao invés de acreditar que Todas as Coisas Cooperam para o Bem daqueles que Amam o Criador.

A gênese do questionamento é irritante. E infelizmente a ciência depende dela.

Eu não faria o atrevimento em dizer que o ser humano passa a vida inteira procurando respostas. Acho um absurdo este tipo de afirmação. Posso estar errado, mas ainda lanço o palpite de que o homem e a mulher eram mais felizes quando sentiam dentro de si a vontade de nada saber.



- Texto inspirado através de descontentamentos no facebook onde amigos reclamam por viver num mundo moderno com coisas irritantes como o sistema telefônico, onde foi o precursor do fenômeno de "espalhar a notícia em tempo record".

TARCÍSIO MARCHIORI JUNIOR

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O que mata é a falta de opção.

O dia escolhido pelo ex-presidente Getúlio Vargas para homenagear o índio foi 19 de abril. A intenção foi boa, ou seja, a de poder se desculpar pelo fato do Brasil ter ignorado totalmente a presença dos nativos na América. Até então, ainda não eram considerados como cidadãos, capazes de serem respeitados por leis comuns a todos os seres humanos brasileiros.

Como se fosse ontem, lembro de quando eu ouvia meu professor de história - e o de geografia também - contando a história em que os colonizadores tentaram de tudo para poder tirar dos índios "o mapa do tesouro", digo, as riquezas do lugar onde habitavam. Não obstante, o índio jamais desconfiava que aquele negócio reluzente e dourado tivesse valor em algum lugar no mundo. Inclusive a coisa ficou feia. Primeiro, os europeus chegaram bem amigáveis, trazendo novos conceitos de alimentação, bandeirola branca, sorrisos, roupas, comportamento civilizado e, na religião, ofereciam um céu caso fossem bonzinhos, etc. Entretanto, com tanta confusão no idioma, acharam que os índios ficavam "escondendo o ouro". E como preço de tal comportamento - sem retorno -, passaram a usar técnicas para arrancar a verdade a qual estavam procurando. Ou sejam, num instante eram um povo pacífico e no outro passaram a torturar aqueles que impediam de chegar nas riquezas americanas. Há relatos em que penduravam os índios pelos cabelos num penhasco. Imagina?! Que desespero!!!

Imagine a imagem do europeu gritando com um sujeito que, obviamente, não estava entendendo nada do que se tratava, pendurado pelos cabelos, a beira da morte. Primeiro chegaram com uma bandeira da paz, e tempos depois, apelaram para agressão (e para entender agressões, não necessariamente preciso ser fluente em nenhum idioma).

Meu protesto é que, infelizmente, muitos chamam os lugares chatos, enfadonhos, ultrapassados - por serem rústicos demais -, com pouca opção de conforto - e muitas vezes, nenhum - de "Programa de Índio" - expressão largamente usada no sudeste brasileiro.
Tal situação, para melhor compreensão do leitor, pode ser representada pelos seguintes exemplos:
- Acampamentos sem banheiro, tratar de realizar necessidades no mato;
- Acomodações sem chuveiro - e se tiver, sem água quente, só resta ficar fedendo;
- Ir a uma cachoeira no meio do nada com um fusquinha, no qual não entra numa oficina para uma revisão há anos, com o tanque na reserva, um ingrediente perfeito pra passar por mal bocados;
- Andar de bicicleta num parque super bonito com a virilha assada, haja força de vontade pra respirar ar puro;
- Passar férias na casa do vovô e ter que assistir Raul Gil com ele o final de semana inteiro, sem qualquer outra opção de lazer, tem que ter saco.
- etc...

O que, na verdade, configura o verdadeiro programa de índio é:
- o índio estava na dele, andando pelado pra lá e pra cá. Vestiram-lhe roupa.
- o índio comia o que caçava. Inseriram geladeira na sua oca e enlatado na sua despensa.
- o índio ouvia histórias dos vovôs caciques. Incluíram o rádio, TV e internet como principal fonte de entretenimento.
- o índio tinha sua própria medicina e controle de natalidade. Empurraram-lhes antibióticos e anticoncepcionais.
- o índio conseguiu desenvolver sua própria matemática, contagem do tempo, métodos científicos, "religião". Convenceram-lhes de que se não fossem disciplinados, catequizados e etc, ainda seriam considerados selvagens, e pior, iriam para o inferno.
- o índio tinha uma situação demográfica estupenda. Atualmente é bastante precária.
- o índio até pouco tempo ainda, falava português com sotaque bem carregado. Hoje quando vou a Porto Seguro, vejo alguns com sotaque carioca e falam ao celular com gírias que eu nem conheço o significado, embora eu nem faça tanta questão.

E eu pergunto: e é o índio que tem que tomar fama a relativo infortúnio? A maior fraqueza humana é perder tempo denegrindo a raça alheia ao invés de juntar esforços pra valorizar o que é de si.

Eu apenas crio o protesto contra este injúrio com a seguinte frase:

Não existe nada melhor do que estar com pessoas que gostam da gente. Não existe nada pior do que estar no meio em que nos julgam por estarmos ali, só porque não temos outra opção, que muitas vezes, é a pura verdade.

O índio nunca teve opção de nada. E até hoje, o que ele faz através de alguma lei existente no Brasil é ainda tentar preservar o que resta do seu povo nesta anarquia cultural. A verdadeira América, mesmo, morreu por causa de gente que acha-se ter chegado a uma situação civilizada avançada, porém mais me parece chata, preconceituosa e medíocre. E foi ela que tornou a vida deste povo um inferno.

Parafraseando o ditado sem autor: "A cada dia que passa, me torno mais amigo dos cachorros e dos índios".

O que faz qualquer lugar ser ideal para uma boa convivência é conter nele pessoas capazes de espalhar amor, paz e alegria.


E, caso não exista ninguém assim, tenha em mente que "um dos segredos da felicidade é desenvolver o amor próprio. Ou seja, ter a certeza que embora não temos aquilo que desejamos, já estamos no lucro pelo fato de termos nós mesmos como dádiva".


Tarcísio Marchiori Junior


Texto revisto por Tarcizio Barbosa em 17/10/2010;

domingo, 28 de março de 2010

Potenciação do gostar

O maior desafio do ser humano, desde quando houve a vulgarização da tecnologia, ou seja, quando o governo criou medidas para incluir o uso tecnológico em camadas sociais que jamais sonhavam em ter posse de certos tipos de equipamentos, como computador e celulares inteligentes capazes de acessar redes sociais na internet, é o de tolerar.

E por falar nela, tolerar jamais poderá ser confundida com gostar. Ela é uma arte muito pouco difundida na Europa, tanto que a maioria dos países lá são conhecidos por serem xenofóbicos. Mas, se formos analisar direito o sistema de como funciona tal arte, percebemos que a tolerância só funciona quando é feita em mão dupla. Se não, o contrário não se chama tolerância, mas sim submissão, e submeter é quando gostamos a tal ponto que não vemos a forte necessidade de impedir que certas coisas aconteçam ou surjam ao nosso redor. E pra nos submetermos, temos que gostar, ter inclinação e prazer em ver, sentir, ...

Vê-se o caso da esposa que bate em marido. Neste caso, leitor, o marido é tolerante? Não, ele é submisso. Pois se a arte da tolerância fosse instalada naquele lar, em primeiro lugar, a esposa não bateria no marido, no máximo chamaria um advogado pra lograr um divórcio e no mínimo, sentaria e tentava resolver o problema que faz com que ela pegue o pau de macarrão pra acerta-lhe a cabeça.

Quando toleramos, não exatamente aceitamos o que acontece ao redor, pois aceitar é se submeter, e tolerar, é ter em mente que não temos o direito de impedir que algo aconteça pois, pela constituição brasileira, todo ser humano é livre pra se expressar e viver como bem se quer.

E agora, leitor, você deve estar perguntando: Por quê exatamente temos que desenvolver a tolerância? E eu lhe digo que graças a este fenômeno, a que foi dito inicialmente, o mundo anda muito pequeno. Tal fato denomina-se Globalização, e é ela quem está promovendo um rebuliço neste planeta azul! Veja pelo esquema abaixo:

Globalização = colocar todo mundo num pote só = Reboliço

Estamos no tempo em que podemos dividir nossas intimidades do lar com milhões de pessoas, meus caros! O site www.chatroulette.com, no qual chatroulette pode ser entendido como "roleta do bate-papo", por exemplo, possibilita você falar, ver e se comunicar de diversas formas com pessoas que você nunca viu na vida em questão de segundo. Você o acessa, habilita teu áudio, a câmera e, num clicar do botão, o próprio site roteia entre os usuários, on-line, uma pessoa pra aparecer alí na tua frente. Se você gostar do que vê, você estabelece contato. Mas se você não gostar... tolerará? Nãããão! Apenas aperta o botão e a roleta sorteará outro paspalho. E por causa deste impasse, pode-se perder a oportunidade de conhecer pessoas fantásticas tudo por causa da falta de tolerância e da concordância.

Mesmo que você torce a cara pra certos costumes alheios, saiba que vivemos num país que preconiza este tipo de conduta nas leis e não podemos, jamais, deixar que algo quebre este ato tão valioso.

E lembre-se, nem sempre apertar o botão é a atitude mais inteligente a se tomar.

TARCISIO MARCHIORI JUNIOR

- Crônica inspirada num acontecimento vivido pelo autor quando encontrou uma pessoa conhecida no ônibus. Ele a perguntou do porquê que havia sumido do msn e ela o respondeu que havia excluído-o - pois estava selecionando pessoas que mais..., Ah! Espero que um dia ela possa voltar a gostar dele novamente.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Permissão pra amar, preciso disto?

Há alguns anos eu preparava uma aula para a Escola Bíblica Dominical sobre um dos "Frutos do Espírito". Fui sorteado pra discursar sobre o Amor. No meio de tantas pesquisas eu descobri que a nossa língua, a portuguesa, por ser derivada do latim, conseguiu resumir muitos sentimentos na mesma palavra. E aquele "amor" relatado na carta de Paulo à Igreja de Gálatas, na verdade, se tratava do "amor" oriundo do Grego Agape.

Existem várias formas de amar. E muitos religiosos conservadores sempre ficavam irritados comigo quando eu falava "Eu AMO pizza", por exemplo. Ou algo relativo. Quanta falta de compreensão!

O fato de eu falar que amo pizza, jamais significaria que eu daria a minha vida por uma. Eu não tenho culpa que a língua latina gosta de resumir as coisas. Por outro lado, sinto que as pessoas que habitam neste mundo (pelo menos a maior parte delas) esquecem disto e tratam do amor como uma palavra qualquer. O mundo oferece pouco crédito ao poder que o AMOR tem (seja ele qual for). Numa destas piadinhas que me mandam por e-mail, destas do tipo "Abreviatura - ato de abrir carro da polícia", já li o absurdo a definição "Amor - Duas vogais, duas consoantes e dois idiotas".

A coisa está muito feia. Hoje você não pode oferecer uma carona pra ninguém. Sorrir é sinônimo de "estar facinho". Existem lugares que perguntar a hora é o mesmo de querer saber se a pessoa quer, talvez, numa possibilidade bem remota, fazer sexo mais tarde. Dois homens se abraçando? São gays, com certeza. Com tantas entrelinhas, as pessoas acabam ficando com medo de amar. Principalmente por ter se permitido e se decepcionado.

Mas, o que me deixa muito feliz, apesar destes pesares, é que pode falar o que quiser, contra o amor não existe lei. Ele prevalece. Um dia ele vai ser reconhecido. E quem amou de verdade, receberá o crédito. O crédito tardio tem um sabor bem mais acentuado.

Infelizmente, ainda não inventaram outra forma de amar, que é se entregar. Embora eu ame pizza, pra ela "se entregar" a mim, eu preciso "entregar" uma boa quantia de dinheiro pra tê-la. E, conseqüentemente, pra eu amá-la, muitos "entregaram-se" pra isto.

À começar pela MASSA.

- Pé de trigo, que foi moído pra fazer a farinha;
- A galinha, o ovo. (Esta é a que mais sofre, eu acho)
- A vaca, leite.
- O fermento? (é meio nojentinho...)
- O mar, sal a gosto.

Nem vou falar do recheio, em que há sacrifício de vida!

Acho que mesmo indo a um restaurante, e pagando pra tal serviço, eu sei que o pizzaiolo não ganha muito bem, como merece. No Brasil, o salário mínimo nos lembra um pouco o trabalho escravo. E tem mais, a gorjeta (dependendo de onde você vai) nem fica com o garçom. E assim por diante.

Mas está ai, sacrifício de vida. Hoje pra você amar alguém e ser amado, tem que existir sacrifício. Infelizmente, o pior pode acontecer. O amor ser de "via única". E, no entanto, cair no círculo vicioso: NANA (Não Acredito no Amor). E a sociedade fica doente.

O complexo NANA resume na alergia por qualquer aproximação alheia, seja ela oriunda de qualquer intenção. A alergia lhe protege da promíscua situação de ser comparado à definição "duas vogais, duas consoantes e dois idiotas".

É possível encontrar pessoas carregando a NANA até o leito de morte, mas ninguém vai deixar de soltar o último suspiro sem declarar: EU FUI UM IDIOTA POR NÃO AMAR DE VERDADE.

Se existe limite? Não existe lei para o amor. Então não posso opinar quase nada sobre o alheio. Apenas critico que só gente burra morre por amor. Pessoas assim nunca ouviram dizer que ninguém consegue amar o outro sem primeiro amar a si?

Entretanto, quem sou eu pra colocar regras no amor? "Não existe maior amor do que este, a de dar a própria vida a favor de outra pessoa". E nesta semana eu refleti em quanto amor eu recebo, logo depois de chorar, que nem uma criança que ficou sem presente de natal, ao ouvir esta canção.


O Lord You are my keeper
I will never be in want
You hold me close so tender
And quiet me with love

And I hear You singing over me
I hear You singing over me

Songs of countless promises
Like kisses from heaven they fall
How loved am I
Songs that take me to higher heights
Such favor I know is divine
How loved am I
How loved am I

O Lord You are my keeper
My heart is safe with You
Though in life there will be valleys
You take my hand and lead me through

O que refleti? Foi que se realmente existiu um ser que acreditou que morrendo por mim salvaria a minha alma, eu devo valer muito pra poder me desperdiçar. E me amar é a única forma de pagamento que posso retribuir a tanto sacrifício.

Eu permito o amor, sem preconceitos, sem rasuras, sem frescuras.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

E por pensar na morte.

Partindo do princípio que nem sempre morte significa algo ruim.
E nem sempre, "só quem já morreu, sabe" é uma verdade.
As vezes, morrer vivifica a carne de uma forma intraduzível para os ânimos terrestres
Ainda bem que não somos só feitos de matéria. Somos luz. E, segundo os mitos, luz nunca morre. Mas precisa da morte pra se sobressair.

Tarcísio Marchiori Junior

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O quê o C tem a ver comigo?

"Ceis" querem saber?

Então vamos começar com o Digno. O Cristo que me salva. Sem Ele eu estaria perdido e muito menos teria os outros "Cs" para apresentar a vocês.

Tenho o Caramba para ajudar-me a aliviar a descarga negativa interna quando bato o dedinho do pé em algum lugar. A outra palavra bastante feia que começa com C, só a uso em caso de extrema necessidade. Cacete? Não! Este é usado pelo policial para meter em gente rebelde por aí. Não sou policial.

O que seria de nós sem os Centavos? Só posto de gasolina os odeia. Põe os preços em milésimos (além do Brasil, na França e no Reino Unido também). Fazer o que, não é? No final das contas a gasolina é Cara por aquilo que fica antes da vírgula e não depois. Mas o meu ponto de vista é, sem os Centavos, a gente só poderia dar esmolas com as cédulas. Desculpem-me! Além de um real não servir pra muita coisa, transformá-lo em moeda apenas o deixou com a cara "0,99 Centavos arredondado para um real".

A Cantoria sempre foi algo fascinante em minha vida. Não só pra espantar os males, mas pra tentar fingir que sou um popstar no meio do banho. Quem aqui nunca pegou a duchinha do banheiro como microfone e fingiu ser uma pessoa famosa? Até o barulho da água no chão parecem ser salva de palma da platéia.

Cai do Cavalo. Foi uma queda horrível e por um milagre não morri ou fiquei sequelado. Aliás, muitos acham que, juntando todos os meus acidentes, houve sim uma certa sequela. Sou um pouco "Cuco" das ideias. Embora, as pessoas lá de Casa falam isto pra implicarem comigo, pois contam todos os acidentes com detalhes cruciais e que muitas vezes resume numa tarde cheia de anedotas da vida real, tudo acarretou pra que eu tivesse várias experiências com Deus e sei que Ele existe. Deus pra mim não é uma historinha que o povo conta ou que leu em algum lugar, Ele escreveu em mim Sua história.

Por falar em Casa, eu tenho a plena certeza que passam-se dias, voam-se os anos e vivem-se décadas, mas aquilo que chamamos de Casa vai se consolidando e se transformando em algo extremamente diferente do que aquela Coisa construída por mãos de homens. A família é o segundo maior bem precioso que Deus nos dá. Família é a única igreja que Deus estabeleceu pra nós honrarmos, seguirmos, protegermos, cuidarmos e etc.

Já tive um distúrbio alimentar muito sério. Mas a Comida tem uma participação maravilhosa na minha vida. Adoro cozinhar e Convidar amigos para desfrutarmos de bons momentos juntos à mesa, pois sou descendente italiano e isto deve ter uma correlação étnica. A Comida da mamãe vira Carinhosamente Comidinha. Meu pai é um Mestre Cuca também. Adoro quando traz peixes de sua pescaria em alto mar. Cada um mais delicioso do que o outro.

Por uma vez Comi desordenadamente. Tudo por ter sido uma forma auto-defensiva de equilibrar meu estado emocional. Já tive alguns traumas na vida. Já tratei muitos, como a própria desordem alimentar. A outra, também, foi a capacidade de não conseguir receber Carinho. Eu lembro de quantas vezes ficava incomodado quando colocavam as mãos sobre mim. Mas, por mais trágico que foi o trauma, não existe melhor forma de achar Cura na Compaixão alheia. Se entregar aos Cuidados é a maneira mais gostosa de extrair o melhor da vida. O Cuidado de uns para com os outros, digo, a mutualidade, é a melhor maneira de manter uma sociedade saudável.

Pensando nos "intercâmbios de sentimentos sociais", houve algumas pessoas fazendo "Cócegas em meu Coração". Já fui apaixonado por Cecílias, nunca as beijei. Já tive amigos como a Cristiane, a vida nos afastou. E hoje enquanto o texto é escrito, existe um Cristiano, me fascina. O importante é nunca desistir e manter os olhos abertos para esta luta constante em promulgar a felicidade.

Mesmo havendo um trânsito relativamente grande de pessoas em minha vida, além da minha família, existem aqueles que chegaram para sempre.

Cello Vítor, Guilherme Vítor, Katiane - minha prima, irmã, amante, namorada, esposa ..., teco do meu tico ..., e um monte de coisas ocultas, Cíntia - Uma pérola preciosa raríssima, Willian Sizote - eu tive crise depressiva quando tive que lhe dar a notícia sobre a minha vinda à Europa, Glorinha, Yamazak, meus amados e inesquecíveis amigos Vinícius Moraes - não é quem você está pensando, Betinho - meu primo, que amo muito.

Henrique, Brunella "a fashion", Bruninho Diniz, Larissa "a gostosa", Lucas, Luanna "a princesa", Vanish "a mais legal", e cia limitada da faculdade.

Fabiano Barros, Wagner, Phablo, e cia limitada que a vida me apresentou e jamais poderia esquecer-los.

Sandra Valente, Joe, Dominique, Marias José, de Fátimas e etc, Yara, Angela, Lucia, Nicodemos, Rogério, e cia limitada das comunidades que participo do Orkut.

Janine, Arlindo, Kizzy, Priscila - a minha patroinha farmacêutica que ganhou meu coração pra sempre, Roberta Rocha, e cia limitada de amigos e clientes que fiz na farmácia.

E uma vasta Brava Gente Brasileira com temor servil. Ficando pela pátria livre ou morrendo por ela - o Brasil está em boas mãos, Lula!

Se meu Carro falasse! E olha que não estou fazendo um plágio barato de filme pastelão. Estou falando com propriedade e tenho provas filmadas.

E por falar em carro, jamais posso esquecer os Consertos. Se há algo que sempre me rodeou foi: "Junior, vai Consertar o que você quebrou" - Avestino e sua guitarra, tadinho. Claro que ao longo dos anos esta frase foi substituída consideravelmente por: "Só Junior Mesmo!". As coisas davam certas, incrivelmente. Aliás, era mais pra Cagada do que certo propriamente. Como eu dizia no início, Deus existe. E por falar em Cagada, pra quem me conhece intimamente, bem, vou deixar por aqui mesmo...

Consciência sempre foi algo que meus pais, e hoje minha tia, me ensinaram muito a trabalhar. Você pode tomar o melhor anti-depressivo do mundo, mas o ato de dormir com a Cabeça limpa e Consciência leve oferece bem mais resultados para uma vida tranquila e feliz.

A Calvice não chegou. Não gostaria nem de tocar neste assunto, porém acho inevitável. Afinal, Culto ao Corpo começam com C. Tem gente que não gosta de Carecas e Corpulentos, fortinhos, gordos e Cabeçudos. Tudo bem! Cada um tem seu gosto. Eu, por exemplo, não gosto muito de gente que liga apenas para o Corpo das pessoas.

Ainda não Casei, não sei se levei Chifres e odiei lembrar que Chifres começam com C. Assunto Complexo. Simplesmente fica a deixa: sempre o Chifrudo vira a vítima. Não tiro a razão. Exceto as pessoas "doentes que só pensam naquilo", pois pra todo doente da cabeça existe seu hospício, muitas vezes, Colocar a Culpa nos outros é muito fácil. Difícil é assumir a verdade que para a maioria dos erros fatais sempre existe uma razão crucial. "Em briga de casais não se mete colher", cada um tem a sua versão. Muitas vezes o marido chifrudo é aquele grosso que vive engordando e peidando na hora do jantar e a infeliz da esposa é aquela mulher que não se depila há séculos e não toma nenhuma medida pra melhorar a culinária. Se não são adultos o suficiente para resolverem Civilizadamente suas agouras, que levem o caso paro o Juiz. Não tenho nada haver com isto. Caso que precisa de intervenção de um "ser social superior", pra mim, é coisa pra casal composto por pessoas complicadas, complexadas, fracas e mimadas.

“Vem aqui e resolva as coisas na minha Cara. Eu tenho Coragem pra assumir meu erro, mas e você do teu?” – isto sim é relato de uma pessoa descomplicada, simples, forte e independente.

Uma vez me disseram que eu não sou Caridoso e sim Castrado. Nem quis perguntar o porque disto. Perdi muito o Carisma. Já fui extremamente mal interpretado por causa dele. Quem ainda me vê assim, considera-se privilegiado.

Adoro a palavra Calejada. Como adjetivo popular, atribui a alguém um status experiente. Crescida, não em estatura, mas na maturidade. Embora, eu seja apenas uma criança de 25 anos, acho que já estou Calejado com algumas experiências de vida. Não vejo a hora de esperar o amanhã para ver o que me espera.

Hoje estou assim, amanhã, “C que sabe!

TARCÍSIO MARCHIORI JUNIOR

- Crônica feia por mim apenas pra lembrar Coisas boas pra reviver e relembrar.

"Prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Filipenses 3.12-14)


- Crônica editada gentilmente por Tarcízio Barbosa.