domingo, 2 de maio de 2010

O ponto da questão infelizmente é a interrogação.

Eu queria ser um dos seres Humanos no Gênesis capítulo 2, versículo 8, onde existia um jardim no lado oriental da Terra, o tal do Eden - provavelmente no extremo sul da China, onde lá andava-se nú e todo mundo era vegetariano. Zero de colesterol, zero de gordurinha localizada, zero de vergonha da nudez, zero na obrigação com horário, zero de contas pra pagar, zero de idiomas a ter que aprender, zero de perocupação, zero de vícios, zero de doenças sexualmente transmissíveis. As únicas obrigações eram lavrar a terra e multiplicar pelo mundo. Assim caminhava a humanidade: todo mundo saradinho, lindinho e sem necessidade do uso do viagra e do preservativo.

Ahhh, esses tempos não voltam nunca! Nada comparado aos anos dourados dos anos 70.

Entretanto, o ser humano começou o seu declínio depois que surgiu o "espertinho". Entenda por "espertinho" todo aquele que busca querer saber de tudo enfatuadamente. Isto que dizer que a sua curiosidade é gerada em torno de apenas satisfazer a própria vaidade de causar confrontos.

Existe ainda seu híbrido, que é o "moralista". Aquele que busca o conhecimento como arte de combater certas injustiças. Injustiças tais no qual concerne apenas ao híbrido e não ao senso comum.

Depois que descobrimos estarmos nús, procuramos esconder na curiosidade a frustração de não podermos mais andar pelados. Sim, pois foi exatamente depois de comer o fruto proibido que o ser Humano teve a brilhante inspiração de inventar a desculpa esfarrapada de que foi Deus o culpado por ter inventado uma variação de sua espécie para corromper os bons costumes.

Desde então o homem vive manipulando a interrogação para fins de, pela esperteza, controlar a moral na sociedade.

O fato é: não nascemos por intermédio de uma interrogação. O Criador desejou uma companhia e esta sociedade fez o favor de evoluir em seres repugnantes que vive querendo saber o por quê das coisas ao invés de acreditar que Todas as Coisas Cooperam para o Bem daqueles que Amam o Criador.

A gênese do questionamento é irritante. E infelizmente a ciência depende dela.

Eu não faria o atrevimento em dizer que o ser humano passa a vida inteira procurando respostas. Acho um absurdo este tipo de afirmação. Posso estar errado, mas ainda lanço o palpite de que o homem e a mulher eram mais felizes quando sentiam dentro de si a vontade de nada saber.



- Texto inspirado através de descontentamentos no facebook onde amigos reclamam por viver num mundo moderno com coisas irritantes como o sistema telefônico, onde foi o precursor do fenômeno de "espalhar a notícia em tempo record".

TARCÍSIO MARCHIORI JUNIOR

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