O único "dia-útil-chato" que pode ser considerado mais ou menos legal é a quinta-feira, pois é ela quem nos apresenta a danada da sexta-feira. Primeiro você fica lá, de longe, na "coruja", esperando se aproximar. Enquanto a sexta vem, na surdina, a quinta vai passando também em ritmo sutil, interagindo os acontecimentos para melhor ajudar-nos a planejar as coisas para o fim-de-semana. É provado cientificamente, entre os verdadeiros boêmios, de que o final de semana não começa no sábado, e sim na sexta, depois que acaba o expediente. A quinta faz parte dos dias chatos, mas ela precisa existir. É na quinta que as coisas começam a ser planejadas. É neste dia que muitos começam a ligar pra saber o que você vai fazer com a sexta-feira. E você se pergunta, meio desacordado e embriagado com a ideia de se divertir muito: "Nossa?! Está tão na cara assim que eu estou caidinho pela sexta?". Quando ela chega bem pertinho de você a ponto de você conseguir sentir seu cheiro, além de teus joelhos fraquejarem e vir aquele frio na barriga, você se sente com outros ânimos. Até perde-se aquela timidez pegando-a numa laçada e grita efusivamente: "Yahooo! Do meu lado você não sai!".
Mesmo com aquela decepção de que a sexta não começa como o sábado, pois assim como nos outros dias úteis, temos que acordar cedo. Depois, vamos ao serviço para tratar de todas as situações importantes, me refiro sobre as coisas que não podem ser deixadas pra segunda-feira (e que você ficou protelando a semana inteira) e, por fim, nem sempre passa tão rápido como imaginamos. A sexta tem esta probabilidade de ser o dia mais estressante por causa disto. Entretanto, a decepção não dura muito tempo, pois você está de cara-a-cara com a sexta, que nos alimenta com o suspense e nos enche de energia por saber que daqui algumas horas vem chegando o fim de semana.
Então, tudo é festa!
Lembre-se que tudo que é feito com moderação e com responsabilidade a frequência de se repetir várias outras sextas com força, saúde e paz será bem grande. Uma boa quinta pra todos vocês e não roam as unhas de ansiedade.
TARCISIO MARCHIORI JUNIOR
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